A publicidade infantil foi o tema da redação do ENEM neste ano, o que acabou surpreendendo milhões de estudantes no país inteiro. Olhando o feed de noticias e a timeline das minhas redes sociais, percebi que o tema é quase que desconhecido para o público em geral. A publicidade infantil é um assunto complexo até mesmo para profissionais de marketing e publicidade, e tem sido muito discutido em fóruns e debates realizados por profissionais da área de comunicação do Brasil todo. Prova disso é o movimento Somos Todos Responsáveis, (idealizado pela ABAP – Associação Brasileira de Agência de Publicidade) que visa levantar o debate a cerca da publicidade direcionada às crianças.
No Brasil há quem defenda que a publicidade infantil deva ser proibida já que o poder de persuasão age de maneira intensa em um publico que não possui maturidade suficiente e discernimento para diversas questões importantes. Em outras palavras, as crianças são facilmente influenciadas pela publicidade. Mas também há quem argumente que extinguir a publicidade direcionada para crianças é um modo de censura da comunicação e pouco efetivo, já que a proibição não livrará as crianças da influência da mídia. Opiniões a favor ou contra, o fato é que existem códigos e restrições à comunicação direcionada para crianças que agências de publicidade e propaganda e meios de comunicação devem seguir a risca.
O principal deles é o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, documento formalizado pelo CONAR (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) com regras e normas que precisam ser cumpridas no desenvolvimento, criação e veiculação de anúncios, inclusive nas propagandas direcionadas ao público infantil. Quando se trata de publicidade infantil muitas regras devem ser seguidas. Veja algumas das mais importantes na propaganda dirigida ao publico infantil: